Existem diversos estilos de liderança empresarial. Enquanto alguns líderes são mais centralizadores, outros preferem delegar as atividades diárias para sua equipe, e é importante conhecer esses perfis para entender como cada um influencia na companhia.
Um bom líder pode colocar toda a empresa nos eixos, direcionando-a para o sucesso. Alguns acreditam que a liderança é um dom inato, que já nasce com o indivíduo. Outros pensam que essa habilidade pode ser desenvolvida ao longo da vida. Na realidade, ambos estão certos.
No post de hoje, falaremos sobre os diferentes estilos de liderança e seus impactos na empresa, as principiais habilidades de um líder e como elas podem ser desenvolvidas. Confira!
Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, afirma que “a única definição de líder é alguém que possui seguidores”. Assim, qualquer pessoa que consiga influenciar e direcionar outras pessoas pode ser chamada de líder, independentemente do seu poder posicional ou nível educacional.
No contexto empresarial, é possível estabelecer um conceito mais específico. Um líder é alguém capaz de alcançar resultados por meio da força de trabalho dos seus liderados, direcionando-os e inspirando-os à ação. Assim, é considerado um protagonista.
Antes, tinha-se a ideia que os líderes já nasciam assim: esse pensamento é conhecido como “teoria dos traços da liderança”. Então, eles deveriam vir de uma família rica, ter porte atlético e exímia habilidade de comunicação. Hoje, no entanto, sabe-se que a verdadeira liderança é desenvolvida, assim como um atleta que treina todos os dias para se tornar melhor.
Existem muitos estilos de liderança, mas todos são ramificações de três principais. Basicamente, consistem na forma como o líder direciona seu time e enxerga os desafios diários. Esses estilos foram criados pelo psicólogo Kurt Lewin após longos estudos.
Veja, agora, os principais tipos:
O líder que possui esse perfil é centralizador e toma suas decisões de forma unilateral, sem pedir a opinião dos seus subordinados. Costuma conduzir as atividades do dia a dia de forma dominante, dizendo o que e como deve ser feito.
Esse é menos centralizador, e costuma incentivar a participação das pessoas a sua volta, além de priorizar o trabalho em grupo. O líder democrático também costuma delegar atividades, deixando que outras pessoas tomem decisões sobre o que precisa ser feito.
O último representa um líder passivo, que observa a atuação dos seus subordinados e dá pouca opinião sobre o que fazer tanto no dia a dia quanto em situações mais críticas. Nesse caso, ele deixa que os próprios liderados tomem as decisões sobre o que e como deve ser feito.
Na prática, um único líder pode navegar pelos três estilos de acordo com as condições apresentadas. É possível que em um momento de crise assuma uma postura autocrática, centralizando as decisões. Em outros, atue de forma democrática ou, ainda, liberal.
Ainda é importante considerar uma segunda coisa: a orientação. Grosso modo, alguns líderes são direcionados para as tarefas diárias, enquanto outros priorizam as pessoas a sua volta. Isso pode determinar sua postura dentro da empresa e como suas escolhas são feitas.
Para ficar claro, um líder orientado para tarefas preocupa-se muito mais com os prazos, metas, padrões e custos. No segundo caso, a preocupação está no bem-estar dos indivíduos, melhoria do clima de trabalho, motivação e assim por diante. E qual é o melhor?
A realidade é que são orientações complementares, que devem estar presentes na mesma pessoas. Por isso, é preciso que o líder tenha equilíbrio. Quando os dois padrões são combinados em um comportamento, tem-se a liderança bidimensional.
Antes de falar sobre o estilo ideal, é importante entender do que depende o sucesso de uma liderança. Todo líder empresarial atua em um ambiente amplo e incerto, conhecido como mercado. Além disso, conduz um time de pessoas com habilidades diferentes.
Com base nessa reflexão, é possível destacar três itens fundamentais para o sucesso:
Assim, o estilo ideal pode variar de acordo com o contexto e a equipe de trabalho. Por isso, é importante que o líder tenha uma característica conhecida como inteligência contextual. É preciso entender o que está acontecendo a sua volta para depois assumir uma posição.
Um líder com inteligência contextual consegue realizar um diagnóstico intuitivo para agir, levando em consideração fatores como o grau de maturidade do seu time, a complexidade das metas a serem alcançadas e as mudanças mercadológicas.
Além da inteligência contextual, existem outras competências presentes em um protagonista bem-sucedido. Com elas, é possível tornar-se um líder que inspira grandes conquistas, engajando todo o time na busca por resultados exponenciais. Veja:
O líder deve ser o exemplo no que faz. Para isso, precisa de disciplina. Deve ser o primeiro a chegar e o último a sair, abraçar os desafios diários, colocar a “mão na massa” e almejar por resultados sempre melhores. Resumindo, deve ser produtivo.
Refere-se à capacidade de criar vínculos interpessoais, seja com seus liderados ou com parceiros estratégicos. Ao fazer isso, conseguirá se comunicar melhor, gerenciar conflitos e conduzir todos a um único lugar: o sucesso.
Um grande líder nunca está satisfeito com o que tem, por isso deseja alcançar resultados ainda maiores. Essa mesma insatisfação positiva é transmitida ao time de funcionários. No final, todos conseguem chegar a um novo patamar.
Veja, essas são grandes características de um líder. Ainda há mais uma: a paixão pelo que faz. E é por isso que se torna tão influente, capaz de apontar o caminho a ser seguido e se adaptar as transformações para entregar melhores resultados. Verdadeiros líderes são apaixonados.
Agora que você entendeu os principais estilos de liderança e habilidades que precisa desenvolver, que tal continuar acompanhando outras novidades sobre carreira e muito mais? Assine nossa newsletter e receba todos os conteúdos do blog diretamente no seu e-mail!