Para fechar melhores vendas de materiais como aço e concreto, nada melhor do que estudar o máximo sobre eles: o processo de fabricação, os diferentes tipos e a opção ideal para cada obra.
Embora esses produtos sejam tradicionais, as técnicas e os métodos aplicados continuam sendo aperfeiçoados. Utilizando misturas de elementos já conhecidos, formas alternativas de construção surgem periodicamente. É por isso que um profissional ou empresa que queira manter-se no mercado precisa reciclar seus conhecimentos.
Sobre aço e concreto, que fazem uma dobradinha muito importante em todos os tipos de empreendimentos, é muito importante que se tenha um conhecimento mínimo. Por isso, vamos ver agora alguns pontos que merecem destaque e também como um bom vendedor desses materiais deve agir. Continue a leitura e confira!
Além de ser muito elegante e relativamente leve, o aço também se destaca pela resistência. Ele pode ser aplicado em construções que vão desde as residenciais e mais simples até estruturas mais complexas, como pontes e viadutos. Assim, tem se tornado cada vez mais versátil e amplamente utilizado no setor da construção.
Quanto à sua utilização, é muito importante avaliar se será aparente ou revestida. Além de influenciar diretamente o orçamento da obra, essa decisão também afeta aspectos arquitetônicos e relacionados à umidade.
Alguns dos tipos mais comuns de aço são os seguintes:
É importante notar que os aços são classificados conforme diversos critérios, como a composição, a aplicação e a geometria. Neste outro post você confere mais detalhes a respeito!
De modo geral, é possível dizer que há dois processos principais para a fabricação do aço. O primeiro deles, que é o mais utilizado, consiste no desenvolvimento de ferro fundido no alto-forno. Já o segundo envolve a transformação em um conversor de oxigênio. Vamos conhecer ambos!
Cada metal ferroso é produzido por meio da redução dos minérios de ferro, dentro dos altos-fornos. Pela parte superior, são carregados minério, calcários (fundentes) e coque (carvão).
Já pela parte inferior do alto-forno, o ar quente é insuflado. Outro detalhe importante é que a queima do coque produz calor e monóxido de carbono, que são responsáveis por reduzir o óxido de ferro e transformá-lo em ferro liquefeito.
Por sua vez, o calcário converte o pó do coque e a ganga (um mineral terroso) em escória fundida. Ainda pela parte de baixo do forno, a liga ferro-carbono e a escória são drenadas periodicamente. Enquanto isso, o forno mantém sua operação.
O produto de toda essa operação no alto-forno é chamado de ferro fundido ou gusa. Trata-se de uma liga de ferro com um altíssimo teor de carbono e impurezas. A partir daí, uma parte da gusa é refundida para que se obtenha ferro fundido comercial — já a maior parte é efetivamente transformada em aço.
Já essa etapa serve para refinar o ferro fundido em aço. Para isso, será preciso retirar o excesso de carbono e minimizar a quantidade de impurezas, dentro de números já definidos pelos responsáveis por essa atividade.
Após a primeira etapa, de produção de ferro gusa no alto-forno, o processo de refinamento desse material é realizado justamente no conversor de oxigênio.
Durante esse procedimento, oxigênio será inserido dentro da massa líquida de ferro gusa. Já o ar injetado queimará o carbono em formato de monóxido de carbono (CO) dióxido de carbono (CO₂). Essa etapa de transformação dura de 15 a 20 minutos, em média.
Além desse procedimento de remover o excesso de carbono, outros materiais, como silício, manganês e fósforo, são oxidados e combinados com outros itens, como cal e óxido de ferro, para gerar a escória que sobrenada o aço liquefeito.
É importante notar que o processo de fabricação de aço via conversor de oxigênio gera um produto mais puro, capaz de atender as especificações mais exigentes do mercado.
Além dessas duas tradicionais formas de produção de aço, outros processos podem ser citados:
Podendo ser fabricado, inclusive, na própria obra, o concreto é um material que consegue assumir formatos e dimensões bastante diferentes. Por isso, e também por ser bastante resistente, ele é tão utilizado no cotidiano da construção.
Muitos são os tipos do concreto, que vão desde o convencional até o usinado. Vamos conhecer um pouco sobre cada um deles.
O concreto é considerado protendido quando é aplicada uma técnica em que são aplicados cabos de alta resistência por dentro das estruturas de concreto — chamada de ancoramento.
O uso desse método é muito indicado para espaços com grandes vãos. O ponto negativo é que a execução do processo tem um custo alto e exige mão de obra especializada.
Chama-se assim porque apresenta uma densidade menor em relação ao modelo tradicional. Ele é obtido por meio da substituição de alguns componentes do material original por itens mais leves. Na construção civil, é geralmente usado em pavimentação e lajes.
Esse tipo de concreto é obtido por meio da inclusão de itens que garantem grande resistência rapidamente ao material.
Isso é muito importante em casos que é preciso acelerar obras urgentes, sem oferecer risco de danos às estruturas.
Consiste, basicamente, em uma mistura de cimento, água, agregados e aditivos, produzida em uma central de concreto e entregue no canteiro de obras. É também conhecido como concreto pronto, concreto dosado em central ou betão pronto.
Um dos seus benefícios é a previsibilidade de alta resistência, principalmente em relação aos concretos feitos diretamente na obra.
O concreto autoadensável (ou CAA) é um modelo que preenche formas por si só — ou seja, não há necessidade de vibração ou compactação externa.
É aplicado em situações que exigem uma alta fluidez, como a concretagem em estruturas pré-moldadas, armadas, em alto relevo e acabamentos em que o concreto é aparente.
Também conhecido pela sigla CAD, o concreto em alto desempenho é usado em construções que precisam de muita resistência e durabilidade. Para isso, ele emprega aditivos que reduzem os índices de porosidade e permeabilidade.
O concreto rolado é aplicado como base inferior em construções como barragens, pisos e estacionamentos. Para isso, a compactação é feita com o uso de rolo compressor.
Uma das curiosidades é que o concreto celular é mais leve em relação ao tipo tradicional. Contudo, também há distinções quando pensamos em outros tipos leves: o celular recebe espuma em sua composição.
Existe ainda o concreto do tipo armado e ele merece um destaque especial porque combina o concreto com o aço.
Tendo barras do metal por dentro, esse tipo de material de construção é bastante utilizado, pois consegue unir um grande esforço à compressão, à resistência e à tração. Uma curiosidade é que ele é muito utilizado em arranha-céus.
Para escolher o concreto correto para uma obra, é preciso considerar a finalidade da estrutura, a fluidez do concreto e a resistência do material. Confira um pouco mais sobre cada critério!
Para pisos, por exemplo, o material mais recomendado é o concreto de alta resistência — como o C25 ou uma versão superior.
Já para lajes, é importante considerar a relação entre a resistência do concreto e a espessura da superfície.
A fluidez do concreto é medida em centímetros, em um procedimento também conhecido como slump. Quanto maior o índice de slump, mais fluido deve ser o concreto.
Portanto, vale a pena pesquisar o nível de fluidez necessário para cada obra. Vale lembrar que concretos muito fluidos não são recomendados para rampas ou escadas.
Os concretos mais fluidos, como o autoadensável, são aqueles que apresentam alta plasticidade e se espalham com mais facilidade. São empregados em obras como lajes, calçadas, estruturas pré-moldadas e fachadas.
A resistência do concreto é um critério fundamental para levar em conta, já que é ela que garante que a estrutura tenha a solidez necessária para suportar o peso da edificação desenvolvida.
Da nossa lista, o concreto mais resistente é o de alto desempenho, o CAD. Também é possível citar o modelo de alta resistência (CAR). O CAR é indicado para projetos que exigem uma maior resistência mecânica, enquanto o CAD é indicado para projetos que exigem resistência e durabilidade da edificação.
Para além desses critérios, é importante estudar as características específicas de cada modelo. Portanto, considere:
Depois de tratar um pouco mais sobre o aço e o concreto, e como esses elementos podem contribuir na construção de estruturas mais fortes, elegantes e consistentes, é hora de reforçar algumas técnicas de negociação.
O primeiro passo é garantir que o vendedor entenda do material que está oferecendo. Saber responder sobre aplicação, por exemplo, de vergalhões e bobinas é indispensável para quem está apresentando os produtos.
Dar orientações sobre como armazenar os materiais é outro ponto importante para concretizar vendas e fidelizar o cliente. Uma comunicação bem feita também é imprescindível, assim como o correto entendimento sobre os processos internos da loja.
Por último, mas também de grande importância, deve-se lembrar que o bom vendedor conhece bem os seus fornecedores. Assim, além de direcionar o cliente para a solução que ele precisa, é necessário ter condições de explicar com propriedade as diferenças entre cada opção disponível para o consumidor.
Agora que você conheceu características importantes sobre aço e concreto, seus custos, aplicações, benefícios e inovações, estará apto a indicar bons produtos para os seus clientes com muito mais segurança e propriedade. Assim, eles poderão conduzir suas obras com mais tranquilidade, respeitando as características específicas de cada projeto.
Para garantir a resistência e durabilidade para as obras dos seus clientes, é fundamental trabalhar com fornecedores de qualidade e reconhecidos pelo mercado. Por isso, confira o catálogo de produtos do Grupo Aço Cearense!