Para conseguir fazer a empresa continuar pagando suas contas e ter a chance de crescer sem problemas, é preciso que o dono do negócio deixe tudo bem organizado: do bom atendimento ao cliente até o financeiro.
Em meio a esse monte de atividades, o pagamento dos funcionários é uma questão que não pode desandar. Para evitar problemas com a equipe e não ficar apertado na virada do ano, é bom que sua gestão esteja atenta.
A primeira coisa a fazer é entender como funciona o 13º salário. Sobre esse assunto vale uma conversa com o seu contador, mas para que você não fique muito perdido, vamos fazer um pequeno resumo.
Basicamente, de cada mês trabalhado pelo funcionário reserva-se 1/12 do valor para que seja entregue a ele. Comumente pago no final do ano, o prazo para o pagamento da primeira parcela vai do mês de fevereiro até 30 de novembro. Já a segunda parcela tem o limite do dia 20 de dezembro.
Como o valor pago é proporcional ao salário de cada empregado e também ao número de meses trabalhados em cada ano, é bom que você se organize lembrando-se desses detalhes.
Caso tenha contratado um novo colaborador no meio do ano, ainda assim ele vai receber o 13º — e ele não pode ser esquecido na hora de fazer as contas para os pagamentos de folha de pessoal.
O pagamento do 13º dos funcionários é um valor que todo celetista conta no final do ano, e deixar de pagá-lo ou não conseguir honrar com o valor integral é uma coisa que provavelmente vai lhe dar muita dor de cabeça.
Para não correr o risco de ficar apertado na hora de quitar mais essa obrigação, o melhor a fazer é já ir compondo uma reserva durante o ano. Crie o hábito de separar a quantia a cada mês e, se tiver uma temporada de ótimas vendas, aproveite pra já reservar parte dela para o pagamento do seu pessoal.
Já sabendo calcular, entendendo a importância e o peso financeiro que tem o pagamento do 13º dos funcionários e também tomando o cuidado de fazer um caixa durante o ano, a nossa última dica é como gerenciar esse caixa extra.
Com dinheiro “sobrando”, a vontade é de colocar essa verba novamente no negócio, seja comprando produtos, fazendo reformas ou coisas do tipo. No entanto, essa prática pode ser nociva, já que no final do ano você não vai conseguir pegar tudo de volta.
O melhor a fazer é avaliar qual é a aplicação que lhe garante um mínimo de rentabilidade desse volume de capital e que lhe permita fazer a retirada no tempo certo: sem perder juros, mas também não passando das datas de pagamento da sua equipe.
Não caia na tentação de usar esse dinheiro em alguma coisa que pode lhe deixar em uma situação mais complicada no final do ano. Precisar tomar empréstimos vai acabar saindo mais caro para a sua empresa!
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